A velha mídia nunca gostou de trabalhador. Claro, em grande parte, ela sempre foi mantida pelos velhos patrões, aqueles que odeiam direitos trabalhistas e não querem dividir com a equipe os louros da produção.
Essa manchete de "O Globo", de 26 de abril de 1962, é um primor: o jornal diz que a aprovação, pela Câmara Federal, do 13º salário seria "desastroso para o país". Diz ainda que a medida teria cunho "meramente eleitoreiro".
A família Marinho, que comanda as Organizações Globo, um conglomerado quase monopolizante de mídia que integra jornais, rádios, TVs, sites e revistas (e afronta a própria Constituição Federal no que diz respeito à necessidade de concorrência no setor), é a mais rica do Brasil. Tem uma fortuna avaliada em 28 bilhões.
Como se vê, o 13º, em vigor desde os tempos de Vargas, não foi desastroso para o país. Nem impediu que impérios fossem construídos pelos mesmos patrões que gritavam contra a medida, porque sempre quiseram ganhar sozinhos.
Como se vê, o 13º, em vigor desde os tempos de Vargas, não foi desastroso para o país. Nem impediu que impérios fossem construídos pelos mesmos patrões que gritavam contra a medida, porque sempre quiseram ganhar sozinhos.
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